quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Albinismo

10. “Ser-se demasiado branco quer dizer que se sofre de albinismo? E isso é mesmo uma doença?”



Ser-se demasiado branco não requer propriamente que se sofra de albinismo. O albinismo é uma doença que consiste numa alteração genética que ocorre nos seres vivos, em que há um defeito na produção de melanina pelo organismo. Este defeito é a causa de uma ausência parcial ou total de pigmentação dos olhos, pele e pêlos do animal afectado.














Os principais tipos de albinismo são os seguintes:
Oculocutâneo (completo ou total) - em que todo o corpo é afectado;
Ocular - somente os olhos sofrem da despigmentação;
Parcial - o organismo produz melanina na maior parte do corpo, mas noutras partes isto não ocorre, ela não é produzida.

Frio vs quente

9. “Ouvi dizer que uma pancada dói mais no frio. É verdade?”



De facto é verdade. A explicação mais provável é que a contracção dos vasos sanguíneos e dos músculos acentue a sensação de dor. Outra hipótese levantada por alguns médicos é que o frio pode tornar mais sensíveis os receptores livres, que são os terminais nervosos distribuídos por todo o corpo com a função de conduzir a sensibilidade da dor, provocando um aumento dessa sensação quando levamos a pancada.

Apneia do sono

8. “A apneia do sono mata?”



A apneia do sono é a suspensão temporária da respiração durante o sono. Estes episódios de apneia podem durar alguns segundos, após os quais é retomada a respiração normal, e ocorrem várias vezes durante o sono. Na maior parte das vezes não são suficientes para despertar a pessoa, mas há uma alteração no padrão de sono, passando do sono profundo para um sono mais superficial. Pacientes com apneia do sono têm mais hipóteses de morrerem de ataques cardíacos à noite, enquanto dormem, do que durante o dia, momento em que as demais pessoas são mais vulneráveis.

Diabetes

7. “Qual a diferença entre os níveis de diabetes?”



A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. Existe certos níveis de diabetes:
Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) - É a mais frequente (90 por cento dos casos). O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à acção da insulina. O pâncreas vê-se, assim, obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos. Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e o seu tratamento, na maioria dos casos, consiste na adopção duma dieta alimentar, por forma a normalizar os níveis de açúcar no sangue.
Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) - É mais rara. O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em qualidade deficiente ou ambas as situações. Como resultado, as células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina.Contrariamente à diabetes tipo 2, a diabetes tipo 1 aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos. Não está directamente relacionada, como no caso da diabetes tipo 2, com hábitos de vida ou de alimentação errados, mas sim com a manifesta falta de insulina. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir, devendo ser acompanhados em permanência pelo médico e outros profissionais de saúde.
Há ainda que salientar a existência da Diabetes Gestacional, que surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo. A diabetes gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que, depois de detectada a hiperglicemia, seja corrigida com a adopção duma dieta apropriada.

Saliva

6. “Porque é que a saliva não mata a sede?”



Quando estamos com sede, quer dizer que não temos saliva, logo esta não pode saciar a sede. A ausência da saliva é um aviso para que o nosso corpo se hidrate. Quando estamos desidratados, falta água no nosso organismo, inclusive para produzir mais saliva. Há ainda outros factores que explicam por que a saliva não sacia a sede, como por exemplo: o facto da sua composição ser rica em sais minerais, proteínas, aminoácidos, provocando assim ainda mais sede. A função da saliva destina-se a facilitar a digestão dos alimentos, neutralizar a acidez da boca, prevenir cáries, matar bactérias indesejadas, auxilía na fala, bem como lubrifica a boca e a faringe.

Pedra nos rins

5. “A pedra nos rins é mesmo uma pedra, ou é nome que os médicos dão ao que lá está?”



O cálculo renal é um problema de saúde muito comum nos seres humanos, é conhecido popularmente como pedra nos rins. É provocado por vários factores relacionados com a alimentação, mau funcionamento do sistema urinário ou a predisposição genética. O cálculo renal forma-se nos rins e na bexiga, a partir da acumulação de sais minerais no organismo. Pode assumir um formato de cristais e pode ter dimensões e formatos variados.

Bronquite vs Asma



4. “Bronquite é a mesma coisa que asma?”



Asma e bronquite, em certos aspectos, têm sintomas semelhantes. A característica básica da asma é ser uma doença que se manifesta em forma de crises provocadas por bronco constrição, isto é, um fechamento das vias aéreas por inflamação e contracção da musculatura. Se o mal-estar for passageiro e, vencida a crise, a pessoa voltar absolutamente ao normal, é asma. Já a bronquite distingue-se pela ocorrência de tosse produtiva crónica, com catarro, por mais de três meses num ano, durante dois anos consecutivos. A confusão existe porque bronquite crónica também pode ocasionar bronco constrição que dificulta a respiração e produz sintomas semelhantes aos da asma como falta de ar e chiado. A diferença fundamental, porém, é que a crise asmática é reversível. Às vezes passa espontaneamente, embora sempre com cuidados.